segunda-feira, novembro 16, 2009

Sounds of the Universe

I was on the wrong page of the wrong book
With the wrong rendition of the wrong look
The wrong moon, every wrong night
With the wrong tune playing till it sounded right

I pray You learn to trust

Have faith in both of us
And keep room in Your heart for two

Try walking in my shoes.

You'll stumble in my footsteps,

Keep the same appointments I kept.

It's just a question of time
It's running out for you
It won't be long until you'll do
Exactly what they want you to

Let me hear you make decisions
Without your television
Let me hear you speaking just for me
Let me see youStripped down to the bone


Sister of night
When the hunger descends
And your body's a fire
An inferno that never ends
An eternal flame
That burns in desire's name


And I thank you for bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found that I belong here


I'm hanging on your words,
Living on your breath,
Feeling with your skin.
Will I always be here?



Vows are spoken to be broken
Feelings are intense, words are trivial
Pleasures remain, so does the pain
Words are meaningless and forgettable



Now let your mind do the walking
And let my body do the talking
Let me show you the world in my eyes



Things on your chest
You need to confess
I will deliver
You know I'm a forgiver
Reach out and touch faith



I'm taking a ride With my best friend
We're flying high
We're watching the world pass us by
Never want to come down
Never want to put my feet back down

quarta-feira, novembro 11, 2009

Kissing you...

Pride can stand a thousand trials,
the strong will never fall
But watching stars without you,
my soul cried.
Heaving heart is full of pain... the aching.
'Cause I'm kissing you...
I'm kissing you...
Touch me deep, pure and true,
gift to me forever.
'Cause I'm kissing you...
I'm kissing you...
Where are you now?
Where are you now?
'Cause I'm kissing you.
I'm kissing you...
(Des'ree)

*MRS*

terça-feira, novembro 10, 2009

Desta rua


A Rua Sésamo (na sua versão original) está hoje de parabéns por ingressar na ternura dos 40, sendo que a nossa Rua Sésamo, a do Poupas de penas laranja e do Ferrão dentro do barril, acabou de sair da adolescência tendo completado há poucos dias 20 aninhos.

Sim, já lá vão 20 anos, e sem dúvida que muitos ainda se lembram destas maravilhosas personagens, a minha preferida era o Conde de Contarrr, que com o seu delicioso sotaque à Setúbal enumerava morrrcegos. Mas aquela música que para sempre ficará gravada na minha memória é a que aqui deixo, na qual uma bela exemplar bovina enaltece o seu orgulho por ser exactamente o que é: uma vaca!

segunda-feira, novembro 09, 2009

Tenho uma quinta!!!

Eu sou mesmo assim, demoro a aderir às novas brincadeiras tecnológico-virtuais, e depois vibro como se fosse uma verdadeira pioneira!
Mas a realidade é que esta coisa do FarmVille se tornou uma verdadeira moda, ademais deveras viciante! E cá estou eu a experimentar apenas para tentar compreender os efeitos secundários que a mesma terá para o utilizador, nomeadamente ao nível da redução de vida afectiva e social. Deixem lá quinta e vão namorar/passear/tomar café, que eu tenho de ir colher os meus morangos.
Isto faz-me lembrar aquela vez em que o meu Tamagochi se transformou num morcego...
^*^

20 anos

quarta-feira, novembro 04, 2009

O Casamento da Minha Melhor Amiga

Faz hoje dez anos que se enamoraram (enrolaram), e em jeito de homenagem deixo-vos as palavras que cantei ao Doce ritmo das teclas, com as restantes Damas e Madrinha, no dia do apertado Nó. Com mais ou menos afinação, a intenção era esta:
Fecha a porta, apaga as luzes
Chegou a noite de núpcias.
Se conseguires tirar o vestido Vai ser bem divertido!

Refrão: Vem amor já não somos crianças,
E depois de nove anos, beijinhos já cansa.
Amanha de manhããã,
Vamos p’rá Malááásia,
Vai ser só curtir!
Não vamos na Spanair,
Por isso não vai cair.
Eu vou-te abraçar e prender-te então,
Tu queres ir para a praia e eu digo que não!
A areia molhada e o jacuzzi tão “tchan”,
Se estiveres de ressaca dou-te um gurosaaaan.

Fecha os olhos, recua no tempo,
Estamos no Afonso Quiiiinto.
Abre os olhos aproveita o momento,
Estamos no nosso casamento!

,by me & LL

terça-feira, novembro 03, 2009

Da minha janela...

De momento, tudo pelo que esta alfacinha de gema aguarda são uns dias no frio.
Sentir o arrepio na pele quando abrimos a porta e o ar toca os nossos braços nús e quentes.
Enroscar-me numa manta junto ao lume só porque sim.
Estrear as botas novas género BigFoot e calcurrear um qualquer vilarejo medieval.
Mergulhar-me em água quente e borbulhante até ao pescoço, e ver os pequenos flocos brancos que se desprendem do negro do céu e me vêm picar a cara.
Fechar-me num casaco felpudo e deixar o nariz gelar.
Prender bolas douradas aos ramos verdes de um pinheiro.

Já tenho saudades da Rua da Casinha do Leite...
Mas felizmente só faltam dezoito dias para estar sentada na minha cama de dossel com esta imagem pela frente...


^*^

segunda-feira, novembro 02, 2009

There's a cold wind blowing this way...







Please don't lie, don't lie to me
That you're not afraid, my love.
I know you well enough to know
You can't be alone.

If you were to roll, to roll down your window
You'd find the wind, the ice, the trees
That sway like skeletons outside.

But when the cold, the dark and the silence come
It's like a sudden rush of water through your heart and lungs.
Please don't fight, don't fight with me
And fold your arms like it's the end
Can you smell the sweetness of the soil and snow in the wind?

So we're lost, we're lost out here on the plains, my love.
It's only wind and ice and trees that wave from above.
But when the cold, the dark and the silence come
It's like a sudden rush of water through your heart and lungs

Don't lie
Don't cry

It's over
It's only the leaves
The trees
I'll never leave you alone
In this car
In the dark, with the air getting so much colder
It's so clear outside here in the moon and winter air.
When the cold, the dark and the silence come
It's like a sudden rush of water
It's like a sudden rush of water
It's like a sudden rush of water
Through your heart and lungs.

The cold, the dark and the silence...

by Sea Wolf

sexta-feira, outubro 30, 2009

Happy Happy Halloween

O Halloween que hoje conhecemos como fonte de brincadeiras de crianças, máscaras, abóboras luminosas e filmes de terror (grande parte de qualidade discutível) teve origem num festival celta que celebra o início do Inverno bem como a morte do ano velho e o começo do novo ano, o Samhain. O próprio Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados poderão estar originalmente ligados a esta celebração, visto que se acreditava que nesta altura do ano as almas dos entes queridos já falecidos visitavam a casa dos seus familiares à procura de comida e do calor de uma lareira.


É nesta noite que a fronteira entre o Outro Mundo e o nosso está mais ténue, permitindo que vagueemos entre mundos vendo o que não devemos ver...


Bons passeios nocturnos e Feliz Samhain!

^*^

A Cor do Elefante

Estranhamente acordou com a perfeita noção do local onde estava, a noite tinha sido longa e povoada de sonhos agitados, espreguiçou-se ruidosamente, esticando a tromba enregelada pela humidade que escorria pelas paredes da gruta acanhada, o seu abrigo nocturno, o espaço que lhe havia permitido recuperar o sono perdido nos longos anos da infância. Saiu da gruta, a agradável brisa quente da manhã envolveu-o preguiçosamente como o abraço de um amante meio adormecido, o ar espesso contrastando com o frio desagradável que se escondia lá dentro. Sentiu o cheiro do pólen que sempre o fazia espirrar, o zumbido louco das abelhas provocou-lhe uma agradável irritação, semelhante ao arrepio de frio que segue o primeiro contacto com o lençol. Sorriu, sorriu aquilo que a sua boca teimosa e amarga lhe permitia ainda sorrir, um pequeno esgar que espelhava o quanto amava a vida que encontrara naquele pedaço de sonho.
Caminhou lentamente, como fazia todas as manhãs, a pressa de viver não é muita quando as cicatrizes ainda ardem, as pequenas alegrias que preenchiam o seu dia nunca eram certas, por mais dias que passassem para lhe provar o contrário. Assim, caminhava sempre devagar, enganando o medo de não as encontrar no caminho, adiando o prazer de as encontrar.
Ao fundo avistou as antenas de Gisela, aparecendo por detrás da grande acácia, pela qual havia desenvolvido uma peculiar atracção gastronómica, o elefante levantou a estreita tromba num cumprimento mudo, ao qual a amiga respondeu com um aceno de cabeça e um sorriso rasgado, pontuado por pequenas folhas verdes que lhe cobriam os poderosos dentes brancos. A pequena Dana seguiu o olhar da mãe, encontrando a imponente traseira do paquiderme, que continuara o seu passeio matinal, esta visão bastou para que a pequena girafa largasse o saboroso banquete, e corresse na direcção do ancião. Passou por baixo das pernas deste, parando na sua frente, e obrigando-o também a interromper a marcha.
_ Bom diaaaaa Ernesto!! – gritou entusiasticamente a pequena – Porque é que és cor-de-rosa? – a mesma pergunta todas as manhãs, seguida da mesma resposta, que sempre provocava um sorriso genuíno em Dana.
_ Bem miúda, na verdade, foi o amor...quando eu era pequeno, assim mais ou menos o dobro do teu tamanho – aqui Ernesto passava a tromba pelas antenas de Dana, olhando para ela do alto dos seus olhos cansados e trocistas, e ela ria enquanto fingia amuar por trás das suas faces enrubescidas – caí dentro daquele rio – apontou para o sulco na terra onde outrora cantara um riacho, e onde hoje em dia apenas se amontoava lama e um ou outro peixe com intentos suicídas – fiquei submerso dez dias e dez noites – aqui a mesma exclamação se soltava do espanto inocente da pequena criatura malhada - a minha tromba foi a minha salvação...Enquanto a esticava alcançando a superfície para não perder a vida, outros não temiam perdê-la, antes a tentavam doar, desafiando a corrente do rio no encalce da sua razão de existir. Tantos ao meu lado passaram, com o escarlate das suas escamas a fustigar-me a pele, que o seu amor foi ficando em mim como recordação daquilo que eram.

quinta-feira, outubro 29, 2009

Corações

É difícil agradar aos outros, fazê-los felizes, ajudá-los a encontrarem o melhor caminho para nos fazerem sorrir. Não quero tentar mais, quero estar sozinha, quero que isso me baste, quero que a minha companhia seja o suficiente para mim…não preciso de mais ninguém, procuro um companheiro apenas para procriar, porque esse é o objectivo da minha vida, da minha vida simples e solitária. Passeio-me ao anoitecer, pois prefiro a envolvência da penumbra, a noite é só, como eu, e por isso acompanha os meus passos sem se entristecer com a minha solidão, compreende-a e aceita-a. Vou perder o meu tempo comigo mesma, conhecendo cada um dos meus espinhos, o seu mecanismo, as suas falhas, e assim que alguém se aproximar e tentar tocar-me mais uma vez, enrolo-me no meu medo, e deixo-me estar sem pensar, confortável na preguiça do momento, não me vão magoar, pois antes de sequer ver o que se aproxima já as defesas se armaram, quem se atrever, sangra.
Ninguém quebra o coração de um ouriço, porque ninguém transpõe os espinhos que o rodeiam.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Vertigo

Ela olhava a estante incrédula, após anos figurados finalmente alcançara o significado de “sentimento de vertigem”.
A sua mente vagueava zonza, queimada, enquanto se aproximava perigosamente do abismo...sentimento de vertigem, entre o o equilíbrio e o vazio.
Apercebeu-se que um livro estava ao contrário, mais uma inversão no caos daquela noite. Enquanto balouçava o corpo, a boca repetia “Quero acordar...quero acordar...quero acordar...”
Mas quando a madrugada chegou, Ela não tinha dormido.

7













Já gastámos as palavra, pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certezade que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nomeno silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de tinão há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

terça-feira, outubro 20, 2009

Feitiços da Lua contra o Cancro

Curse the day, hail the night
Flower grown in the wild
In your empty heart
In the breast that feeds
Flower worn in the dark

Can I steal your mind for a while?
Can I stop your heart for a while?
Can I freeze your soul and your time?
Scorpion flower
Token of death
Ignite the skies with your eyes
And keep me away from your light

Surrender tears to your mortal act
Flower cursed be thy fruit
Of your courage last
Of your grand finale
Flower crushed in the ground
In your empty heart
In the breast that feeds
Flower worn in the dark

Can I steal your mind for a while?
Can I stop your heart for a while?
Can I freeze your soul and your time?

In your empty heart
In the breast that feeds
Flower worn in the dark

Can I steal your mind for a while?
Can I stop your heart for a while?
Can I freeze your soul and your time?
Scorpion flower
Token of death
Ignite the skies with your eyes
Moonspell @ HardRock

quinta-feira, agosto 06, 2009

Compra por Impulso

Passei na Fnac sem querer a coisa, e lá estavam eles...Quando os procurava andavam sempre a fugir-me, e logo agora que já tinha desistido da compra porque há a vaga hipótese da Saída de Emergência os vir a publicar, saltam-me à vista na zona das importações especiais!


A verdade é que a caixa é linda, e vai ficar tão bem na minha estante nova...
Dragonlance Chronicles são os livros que começaram a narrar as histórias em Krynn. Dragões, que apenas existiam nas histórias contadas para crianças, subitamente retornam ao mundo devastando tudo por onde passam. Dá-se início à guerra que planeia trazer Takhisis, a maior deusa do panteão maligno, de volta à Krynn.

Oscar Wilde


- Nasceu em Dublin a 16 de Outubro de 1854;


- Foi morar para Londres onde ficou conhecido pelas suas atitudes extravagantes;


- Foi casado e teve dois filhos;


- O amigo Robert Ross confrontou-o fazendo-o assumir as tendências homossexuais com que se debatia desde a adolescência;


- Apesar de se tratar de um escritor excelente e versátil, escreveu apenas um romace, O Retrato de Dorien Gray, publicado em 1891;


- Em 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer actos imorais com diversos rapazes";


- Depois de sair da prisão foi morar para Paris e adoptou o pseudónimo de Sebastian Melmoth, aí morreu de um forte ataque de meningite (agravado pelo alcóol e pela sífilis) em 1900.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Triângulo Amoroso a Dois Corpos


Na contracapa de The Host (Nómada), Stephanie Meyer desvenda um pouco desta história de ficção que de científica tem muito pouco, falando-nos da sua personagem principal Melanie Strider, e de como esta vê o seu corpo invadido por uma "alma" que mais não é do que um parasita alienígena, que juntamente com muitos outros da sua espécie chegam à Terra com o intuito de por um lado manter a sua própria sobrevivência através dos corpos dos humanos, e por outro privar o Mundo do que consideram ser uma praga proliferadora de violência, consumismo e destruição. No entanto, Melanie recusa-se a desaparecer, mantendo-se consciente dentro do corpo que agora partilha com Wanderer/Nómada, e acabando por fazê-la procurar o homem que ama.


Depois da Saga Luz e Escuridão não posso dizer que este livro me tenha surpreendido, já que segue os mesmos parâmetros que os anteriores, sendo, independentemente dos motivos sobrenaturais ou fantásticos, um romance essencialmente destinado a adolescentes e jovens adultos (não querendo isso dizer que pessoas doutras faixas etárias não o apreciem da mesma forma). Confesso que preferi o Crepúsculo, no entanto também gostei deste livro tendo-me mantido agarrada e expectante durante os últimos capítulos, acho que a melhor parte do livro é mesmo a final, visto que a meio o livro perde um pouco o ritmo, tornando-se mais monótono, e só recuperando a acção mais tarde.

Para além das quebras no ritmo, a escritora perde pela simplicidade da sua escrita, pelo menos a meu ver, mas tendo em conta o seu público alvo talvez seja acertado manter a leitura mais leve. O meu truque para apreciar a escrita de Meyer, e que adoptei desde o Lua Nova, é ler os livros em versão original, uma vez que não estando na minha língua nativa a escrita nunca me parecerá tão básica, e aproveito ainda para desenferrujar o inglês.


(É só de mim, ou há sérias parecenças entre estas "alminhas" e os ET's do Puppet Masters?)

Tarde de mais...


Quando chegaste enfim, para te ver
Abriu-se a noite em mágico luar;
E para o som de teus passos conhecer
Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar...

Chegaste, enfim! Milagre de endoidar!
Viu-se nessa hora o que não pode ser:
Em plena noite, a noite iluminar
E as pedras do caminho florescer!

Beijando a areia de oiro dos desertos
Procurara-te em vão! Braços abertos,
Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!

E há cem anos que eu era nova e linda!...
E a minha boca morta grita ainda:
Porque chegaste tarde, ó meu Amor?!...


Florbela Espanca