Na contracapa de The Host (Nómada), Stephanie Meyer desvenda um pouco desta história de ficção que de científica tem muito pouco, falando-nos da sua personagem principal Melanie Strider, e de como esta vê o seu corpo invadido por uma "alma" que mais não é do que um parasita alienígena, que juntamente com muitos outros da sua espécie chegam à Terra com o intuito de por um lado manter a sua própria sobrevivência através dos corpos dos humanos, e por outro privar o Mundo do que consideram ser uma praga proliferadora de violência, consumismo e destruição. No entanto, Melanie recusa-se a desaparecer, mantendo-se consciente dentro do corpo que agora partilha com Wanderer/Nómada, e acabando por fazê-la procurar o homem que ama.
Depois da Saga Luz e Escuridão não posso dizer que este livro me tenha surpreendido, já que segue os mesmos parâmetros que os anteriores, sendo, independentemente dos motivos sobrenaturais ou fantásticos, um romance essencialmente destinado a adolescentes e jovens adultos (não querendo isso dizer que pessoas doutras faixas etárias não o apreciem da mesma forma). Confesso que preferi o Crepúsculo, no entanto também gostei deste livro tendo-me mantido agarrada e expectante durante os últimos capítulos, acho que a melhor parte do livro é mesmo a final, visto que a meio o livro perde um pouco o ritmo, tornando-se mais monótono, e só recuperando a acção mais tarde.
Para além das quebras no ritmo, a escritora perde pela simplicidade da sua escrita, pelo menos a meu ver, mas tendo em conta o seu público alvo talvez seja acertado manter a leitura mais leve. O meu truque para apreciar a escrita de Meyer, e que adoptei desde o Lua Nova, é ler os livros em versão original, uma vez que não estando na minha língua nativa a escrita nunca me parecerá tão básica, e aproveito ainda para desenferrujar o inglês.
(É só de mim, ou há sérias parecenças entre estas "alminhas" e os ET's do
Puppet Masters?)